Exposições no Museu

❭ EM CARTAZ

Exposição de Curta Duração:

A expressão Era do Gelo costuma ser usada para denominar os longos períodos de tempo geológico em que as temperaturas globais eram mais baixas, causando grandes acúmulos de gelos nos polos e geleiras. Mas será que, no que hoje é o território brasileiro, teve era glacial?

A mostra Brasil Glacial visa a uma imersão educativa e visual nas eras do gelo, ressaltando como esses eventos glaciais contribuíram para o mundo de hoje. Ao longo de seus 4,5 mil milhões de anos, a Terra passou por transformações radicais, com cenários dignos de filmes de ficção científica, desde estar coberta de lava até enfrentar bombardeios de corpos celestes e climas extremos.

Entre esses eventos dramáticos, as glaciações se destacam, capturando a imaginação do público com a ideia de um mundo congelado. Apesar de a Terra ter passado a maior parte de sua existência em condições mais quentes, fenômenos como mudanças na órbita terrestre, atividade vulcânica e deriva continental desencadearam períodos frios o bastante para formar espessas camadas de gelo nos polos. Esses períodos de resfriamento global não só moldaram a geomorfologia do planeta, como também influenciaram a evolução da vida na Terra.

Nessa exposição, o Museu de Ciências da Terra apresenta evidências dos principais eventos glaciais registrados no Brasil. Uma oportunidade única para aprender sobre as forças naturais que moldaram o planeta e refletir sobre a interconexão entre os fenômenos geológicos e a vida na Terra. Tem, como destaque, a réplica de uma preguiça gigante, o eremotherium, que pesava cerca de 5 toneladas e podia alcançar 5 metros de comprimento, e que viveu pelo nosso território durante o Pleistoceno.

Exposições de Longa Duração:

Exposição em homenagem a Llewellyn Ivor Price (1905-1980), um dos maiores paleontólogos brasileiros. Durante sua vida, Price reuniu a maior coleção de vertebrados fósseis do Brasil.

Os minerais estão presentes em diversos objetos de nosso cotidiano, sendo fundamentais na civilização humana. Nesta exposição, você encontrará diversos tipos de rochas e minerais, conhecendo a grande variedade desses elementos em nosso planeta. Em sua visita, ainda poderá ver nossa coleção de meteoritos, fragmentos que chegaram à Terra depois de viajarem pelo espaço por milhões de anos.



❭ ACONTECEU NO MUSEU

Exposições Passadas:

A mais popular das exposições de longa duração que já aconteceu no Museu de Ciências da Terra. Inaugurada em 2001, foi local de muito encantamento e aprendizado para adultos e crianças. Ela contava a história do nosso planeta, que começou há 4,5 bilhões de anos, e mostrava a evolução da vida na Terra.

Esta exposição apresentava de forma lúdica como a geofísica estuda a estrutura, a composição, as propriedades e os processos dinâmicos da Terra.

A exposição mostrou a trajetória de Antônio Dias Leite (1920-2017), um homem à frente de seu tempo, que dedicou sua vida a pensar o desenvolvimento do Brasil. Dentre seu legado está a criação da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, atual Serviço Geológico do Brasil, órgão ao qual o Museu de Ciências da Terra está ligado.

Inaugurada no início de 2018, a exposição mostrou um breve vislumbre do dia a dia da pesquisa paleontológica, com detalhes das etapas da construção do conhecimento. Seres gigantes do nosso passado, como os mastodontes, e organismos microscópicos, como os foraminíferos, vistos pelos olhos do paleontólogo são unidos pelo mesmo método de trabalho científico.

Em março de 2022, esta exposição teve como destaque o fóssil do Tapajaridae, o qual foi repatriado e trazido ao Museu de Ciências da Terra no mesmo ano. O fóssil continua exposto em nossa Sala Especial.

Os Pterossauros, muito representados no universo cinematográfico, eram animais voadores, parentes próximos dos dinossauros, que dominaram os céus durante a Era Mesozoica.

Exposição que marcou o bicentenário da independência do Brasil esteve em cartaz em setembro de 2022. A mostra contou com peças únicas, como etiquetas, mapas e catálogos, os quais compuseram o acervo do MCTer na ‘Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil’, ocorrida 100 anos antes. Os visitantes tiveram a oportunidade de ver algumas das peças originais que integraram o acervo da exposição naquele ano.

Em maio de 2022, o Museu de Ciências da Terra revisitou a trajetória da paleontóloga americana pioneira Carlotta Joaquina Maury, que, pela sua forte relação com o MCTer nos primórdios da instituição, foi considerada membro do antigo Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil - SGMB.

Maury, nascida em 6 de janeiro de 1874, foi geóloga, paleontóloga e uma das primeiras mulheres a seguir carreira científica na indústria do petróleo e gás. Foi a pioneira em estudos de fósseis de invertebrados do Brasil.

Em 1919, Maury começou sua colaboração com o SGMB. O geólogo Luciano Jacques de Moraes (1896-1968) contratou-a para descrever as coleções de invertebrados fósseis que ele lhe enviava.

A trajetória de Maury possibilita uma abordagem histórica do papel social das mulheres nas geociências nos primórdios do MCTer. Seus estudos foram bastante significativos, principalmente no conhecimento de novas espécies de invertebrados marinhos.

Esta divertida exposição aconteceu em julho de 2022. Contou com atividades voltadas para o público infantil, tais quais contações de história sobre fundo do mar, dinossauros, cavernas, geologia, paleontologia e meio ambiente; e oficinas de desenho, massinha, pintura e quebra-cabeças.

O Museu de Ciências da Terra, em dezembro de 2022, organizou a mostra que trouxe para dentro de suas salas histórias e trabalhos desenvolvidos por crianças dos morros do Chapadão e da Pedreira. Fruto de parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, apresentou à sociedade o impacto gerado pela visita do programa ‘Museu em Movimento’ em comunidades carentes. Relatos que destacam o poder dos museus em transformar a realidade das crianças que vivem em comunidades carentes foi o foco dessa exposição.

A origem da iniciativa: ao longo do ano de 2022, o MCTer, por meio do programa ‘Museu em Movimento’, realizou diversas visitas a escolas localizadas em regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A iniciativa buscou levar parte do acervo do museu à crianças da educação infantil, para que tivessem a oportunidade de ter um contato mais próximo com temas relacionados às ciências da Terra.

Em cartaz de março a setembro de 2023, a exposição itinerante, que, antes de ter sua versão na Sala Especial do MCTer, esteve no Geo Museu de Gramado (RS) e no Museu de Minas e Metais de Belo Horizonte (MG), contava com significativa mostra da Coleção de Meteoritos do acervo do MCTer. Explicando um pouco mais sobre a origem, tipos e classificações dessas formas vindas do espaço, foi um verdadeiro passeio para adultos e crianças que puderam visitá-la. O acervo de meteoritos pode ser visto no nosso Salão de Rochas e Minerais.

Apresentação



Catálogo de Meteoritos


Esta exposição, que ficou em cartaz de novembro de 2023 até janeiro de 2024, celebrou os 10 anos de atividades da Pré-Sal Petróleo, a PPSA, contando a história de como o petróleo explorado no fundo do mar, a mais de 7 mil metros de profundidade, em uma camada chamada de pré-sal, gera riqueza, emprego, renda, saúde e educação para todos nós. Além de fazer parte do nosso dia a dia de forma que nem imaginamos.